Tento
desfazer na gravata
o nó que está no peito.
Abro a janela
e meu olhar voa como um pássaro no céu azul
[com nuvens brancas.
Lembro
por associação
(lembrar é uma associação),
o dia que caminhei
mastigando folhas de laranjeira
e olhei os pássaros no céu azul
[com nuvens brancas.
Veio-me
um poema verde
com gosto de folha de laranjeira,
um poema
no qual ando descalço
(e então tiro os sapatos embaixo da escrivaninha).
De Solivan
este, é um dos meus poemas(do seu livro)
ResponderExcluirpreferidos...como se há séculos já não houvessem mais nuvens nem céu nem folha de laranjeira...
Neuzza,este é um daqueles poemas
ResponderExcluirque ficam escondidos nos livros,mas que tenho carinho por ele.