Sou um homem com ilustrações na alma
ando com ilustrações e passos vagarosos
um banco ao lado de uma árvore
convida-me a olhar a imensidão
sinto-me enorme, sou até onde
minha visão alcança.
Olho um pássaro no alto, distante
no céu azul com nuvens brancas
e me pergunto
quem é mais livre neste instante
o pássaro lá no alto
com olhos fixos na terra
ou eu de olhos perdidos e livres no firmamento
e neste momento
em que a retina engole o oceano
o céu e a linha do horizonte,
ouço o mar
e o barulho do mar
lembra-me
o som do interior das conchas.
De Solivan
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSolivan, estou aqui me deliciando com o seu poema.
ResponderExcluirQue seus olhos continuem perdidos e livres no firmamento!
úm beijo
Beatriz,
ResponderExcluirsempre achei que a atenção é uma venda.