Prédios velhos e cariados,
suas portas e janelas
gritam como hospitais.
Boates com luminosos
feitos com lulas e
águas-vivas bioluminescentes.
Guizos, hienas, vodus nas esquinas,
crateras de fuzil nas paredes.
Becos mijados, úmidos escuros,
cheios de morcegos
e fetos nos lixeiros.
Mendigos no cio sobre
jornais velhos
ao lado de um cavalo morto.
Carros com arritmia,
ganido de sirenes e tiros.
Nas calçadas seringas e sangue,
crianças viciadas,
travestis siameses,
prostitutas em suspensão corporal
e um vendedores de hot dog,
De Solivan
Essa sim é uma poesia doída!
ResponderExcluirbeatriz
Beatriz,Beatriz como gosto de te ver aqui.
ResponderExcluirmundo tomado de zumbis e vodus...
ResponderExcluiressa tragédia(o assassinato de Glauco e seu filho) se torna visível (é um artista conhecido) num sem fim de eventos hediondos
e invisíveis
Cresci lendo o Clauco, o Lartes
ResponderExcluirNeuzza,quantos sorrrisos ele me causou.
Agora uma tristeza,filho personagens
a dor na familia,o imbecil que se dissia Cristo bateu na filha dele tambem.
Que horror,o horror.
Solivan