segunda-feira, 14 de março de 2011
Incorpóreos
O homem
quase que não existe
é etéreo volátil
apenas pensamentos
sensações fugazes
somos imateriais
insólitos
incorpóreos
entidades ou essências
lendo as mensagens da carne
seres feitos de passado e passado não existe mais
dispersos
aglutinando-se temporariamente em alguma vontade
agarrando-se tenuamente ao símbolo do que é matéria
por que somente o símbolo do que sólido nos penetra
ou o homem
flutuaria no seu imenso interior
desprenderia
Poema e ilustração de Solivan
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etéreo e volátil
ResponderExcluirluzes numa dança eterna
símbolos,ícones que a matéria identifica. Somos feitos de sentimentos que o tempo leva. O tempo não nos atravessa, mas vamos com ele.
ResponderExcluirNeuzza a idéia deste poema veio-me lendo o seu poema.
ResponderExcluirÉ Mari,Maiakovski já dizia que ele era uma nuvem com calças.
ResponderExcluirVou enviar o poema para o meu companheiro porque ele está em tempos de flutuações e voos. É leve, solivan! Bem leve!parabéns! Rita
ResponderExcluirSomos essência , lendo as mensagens da carne, interessante Solivan, e "com contas a pagar",parafraseando-te. É uma poesia deliciosamnete simples e complexa. Traz uma mensagem forte sem ser pesada!
ResponderExcluirE a escultura é muito interessante, harmoniza-se com o poema. Parece bronze, é?
Gostei muito, caro poeta escultor!
beijo. Beatriz
E bronze falso Beatriz,coisa de escultor muquirana e com contas para pagar.tentei achar uma fundição
ResponderExcluirartística mas por perto não têm.
Rita espero que ele goste seu e-mail(se e assim que vai enviar) também será leve.
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