Sob os olhos a venda estampada
da distração.
O prego canino oxidado o espera
escondido na realidade.
No pé do menino
floresceu uma rosa
pétalas saem do corte
em um rosário rubro.
Em seu colo, maternal
embala seu pé tingido de dor
que lateja
no mesmo compasso dos segundos.
Se a concha tem o som do mar
no canto de seus olhos tem
sabor de água do mar.
poema e ilustração Solivan
Oi Solivan!
ResponderExcluirGostei muito deste poema, uma construção muito cuidadosa, e a ilustração muito expressiva. Versos e tela, em perfeita harmonia!
Parabéns! gostei muito mesmo
pregos enferrujados no pé
ResponderExcluirpregos enferrujados no peito
a alma enferrujada...
Olá Eliane,obrigado pela sua visita,
ResponderExcluirvenha mais, retirar o pó dos pergaminhos.
oi Neuzzinha, acho que seu peito
ResponderExcluirdesenferruja metais.