sexta-feira, 9 de abril de 2010
Auto-retrato
Meu rosto é um triângulo
com barba por fazer.
Meus olhos, gelo
e no degelo, lágrimas.
Minha boca
tragicômica banana,
e a orelha bicolor.
Meu peito
tem um coração quadrado
dentro deste recipiente
o infinito
que é destilado
pelos dois retângulos dos braços,
chega à minha mão, melífluo pentagrama
e goteja das digitais letras
no reorganizado alfabeto dos teclados.
De Solivan
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um desmoronamento de signos
ResponderExcluirdesconstrução de si...
Sou eu Neuzza, colhendo letras no teclado
ResponderExcluire as colocando num balio.
vejo vc sim
ResponderExcluirbalio
o que é?
É balaio escrito errado neuzza.
ResponderExcluirSolivan, este é um de seus poemas que mais gosto, e a ilustração ficou magnífica!
ResponderExcluirObrigado Beatriz,é doce olhar suas palavras.
ResponderExcluirSolivan
Legal a banana como símbolo de um sorriso triste.
ResponderExcluirUm abraço Solivan
Eduardo
Banana geralmente se parece mais com um sorriso.Tristes tropicos.
ResponderExcluirOutro abraço Eduardo
Bom poema, quando estará em Guarapuava novamente?
ResponderExcluirArmando
É Armando,faz tempo que não vou, a Guarapuava, a ultima foi no lançamento de meu livro incoerências,
ResponderExcluirSei que foi um lugar que mais vendi livros,
um abraço a todos ai e espero voltar.