segunda-feira, 21 de junho de 2010

Pensamentos dispersivos sobre minha reencarnação

Esta manhã quis que
meu rosto fosse
cega pedra de nascente
e sentisse a água fresca
temperada com musgos e folhas,
correr eterna sobre minha face.

E meu olhar distâncias
ou linha do horizonte
para ver o sol
estender sua luz limpa e quente sobre a terra,
como um lençol recém passado sobre
a cama.

Que de meus braços emplumados de folhas
e dedos transformados em galhos de árvores
pingassem tangerinas.

De Solivan

4 comentários:

  1. vi uma revoada de pedras-andorinhas pousando nos seus dedos, Solivan

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  2. Que delícia de poema Solivan, tão envolvente que me deu vontade de ter tbem os braços emplumados de folhas.. lindo!!

    parabéns!

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  3. Neuzza,eu tangerina,você pinheiro.

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  4. Maças,seus braços seriam de macieiras Beatriz.

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