Em uma embaixada
uma sombra
plantou sob a grama
uma revolucionaria bomba de bambu.
Como mina,
um passo ou a chuva
causou sua detonação.
Saiu da terra sua primeira farpa
e logo em estilhaços lançou
suas folhas elegantes e dóceis.
Sem pressa cresceu,
durante décadas explodiu
calma e ternamente
seu fogo verde e fresco.
Na sua fumaça
gerações de
pombos chocaram seus ninhos.
De Solivan
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